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Nota do Grupo Nova Força sobre a proposta de mudança estatutária

O Grupo Nova Força vem manifestar, mais uma vez, o seu repúdio à nova tentativa de mudança estatutária elaborada pela atual Diretoria do São Paulo Futebol Clube.


Em janeiro de 2022, os associados do Clube responderam com um sonoro “não” a 14 propostas extremamente danosas à manutenção da democracia no São Paulo. Dentre estas alterações, estavam inclusas a prorrogação dos mandatos dos membros do conselho deliberativo para 6 anos, redução da capacidade do conselho deliberativo em fiscalizar contratos do clube, oficialização da perseguição institucional a oposicionistas através da lamentável cláusula da suspensão preventiva e possibilidade de reeleição para os presidentes da diretoria e do conselho deliberativo.


Mesmo após a vexatória derrota, e apesar de afirmarem que respeitariam a vontade da assembleia, os situacionistas estão tentando novamente. Não se sabe se apostam na memória curta dos sócios, ou se simplesmente entendem que a sua vontade deve prevalecer por bem ou por mal. Apenas 8 meses depois, se julgam no direito de novamente vir perguntar aos sócios se concordam com parte destas nefastas mudanças. Já aprovada pelos conselheiros, a nova proposta irá à assembleia geral no próximo sábado, 24/09.

Que fique claro, não se trata de uma discussão conceitual sobre benefícios ou malefícios do mecanismo de reeleição. Se assim o fosse, os proponentes deixariam claro que quaisquer mudanças valeriam apenas para a próxima gestão ou, ainda melhor, aguardariam a já prevista revisão estatutária em novembro/2023 para discutir a questão.


Não se trata, outrossim, de uma “correção” do estatuto como tentam mitigar essa imoralidade. O estatuto não está errado. Ele apenas refletiu a vontade dos sócios em 2016 que não eram a favor da reeleição. Inclusive, o atual Presidente da Diretoria foi um dos maiores defensores do fim da reeleição. Agora, ao assumir a Presidência, ele simplesmente mudou de opinião. O poder mostra as ideologias de ocasião dos governantes.


Também não se trata de aprovação ou não da atual gestão. Gestão essa responsável pela perda do título brasileiro de 2020, pela péssima campanha do brasileiro de 2021, que se repete agora em 2022. Gestão também responsável pelo aumento da dívida em mais de 100 milhões de reais em 2021 e que, desde então, parou de divulgar os balancetes mensais em clara ausência de transparência.


É, sim, apenas uma clara tentativa de obtenção de benefício próprio e perpetuação dos atuais grupos políticos no poder, uma vez fracassado o pacote completo de mudanças antidemocráticas sugerido no início do ano. É uma clara atitude imoral.


O Grupo Nova Força reforça seu compromisso com a manutenção e ampliação da democracia no clube, especialmente com o voto direto para o presidente do associado do Clube e também do Sócio-Torcedor e do proprietário de cadeira cativa, como já acontece em diversas outras agremiações no Brasil. Nos posicionamos de forma contundente contra esta perversa mudança sugerida e pedimos a todos os associados o voto NÃO na assembleia do dia 24/09.


Grupo Nova Força


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